Eu nunca disse ou sequer dei a entender, neste postal de minha autoria, que o autor destoutro postal era gay. Eu não ataco as qualidades das pessoas ― se elas têm os pés grandes ou o nariz pequeno; ataco ideias e comportamentos, quando acho que o devo fazer.
O bloguista em questão confunde “justiça” com “igualitarismo”. O igualitarismo não é justo. Poderia explicar aqui por quê, mas daria um postal extenso e já vi que o meu interlocutor gosta de textos curtos.
A esquerda não é toda gay, mas é homófila. A homofilia transformou-se em uma arma de arremesso político e numa alavanca da revolução ― não em nome da justiça, mas em nome de uma religião política de origem gnóstica. Os gays estão a ser utilizados por uma religião política, como foram utilizados pelo nazismo antes dos nazis se instalarem no poder na Alemanha. Recordo que um dos elementos mais próximos de Hitler e dos dirigentes nazis, foi Ernst Röhm, que era homossexual; quando Hitler chegou ao poder, uma das primeiras coisas que fez foi eliminá-lo fisicamente e enviar 200 mil homossexuais para os campos de concentração. A revolução devora os seus próprios filhos.
A ideia de que Deus criou o bem e o mal, é uma ideia gnóstica, na mais tradicional acepção da palavra. Trata-se de uma concepção maniqueísta do bem e do mal. Os cristãos, ao contrário dos descendentes culturais de Mani (que S. Agostinho tão bem combateu) consideram o mal como sendo a ausência do bem. A partir do momento em que “as pessoas são criadas por Deus tal como são”, retira-se o livre-arbítrio ao ser humano, e é essa a intenção de quem defende que “uma pessoa não pode proceder de outro modo porque foi criado assim mesmo”. O determinismo do comportamento humano ― ou seja, a negação filosófica da liberdade de escolha ― é um dos componentes do novo totalitarismo, porque justifica assim, e à partida, todas as acções totalitárias e repressivas sobre o ser humano em sociedade.
Quando a ciência demonstrar que existe um “gene gay”, talvez se possa inferir daí um certo grau de determinismo no comportamento dos gays. Até lá, não podemos estar a dar direitos que nunca existiram ― nunca existiu, em toda a História da humanidade, o direito ao “casamento” dos gays.
Quanto aos insultos, revelam a mentecapcia de quem os proferiu. Aposto que ele nem sabe muito bem o que é a “hermenêutica”.
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